enxoval · Sem categoria

Faça enxoval !

Agora que já se passou mais de um ano da chegada da minha bebê (dá pra acreditar?), voltei aqui para dar minha opinião definitiva sobre fazer ou não enxoval durante a espera.

E a resposta é: Depende! Rsrs. O ponto negativo de fazer um enxoval antes da chegada é que as coisas se deterioram com o tempo. Eu, por exemplo, fiquei mais de 06 anos na fila, e aí nem mesmo as pequenas coisas que comprei resistiram muito. As luminárias, por exemplo, não estavam mais funcionando, a boneca de pano já está descolando em algumas partes.

O ponto positivo é que é um sentimento inenarrável usar com ou ver sua criança usando as coisinhas que você guardou por tanto tempo e idealizou justamente aquele momento que agora está acontecendo na sua frente. E então, as luminárias estão enfeitando o quartinho, mesmo que não cumpram mais sua função, a bonequinha que mencionei, minha filha está adorando brincar com ela – mesmo que seja preciso colar e remendar um pouco. Rs.

E ai, acho que cabe um bom senso. Com certeza se eu tivesse comprado berço, ele não serviria mais e seria um desperdício grande, da mesma forma que ter comprado coisas que tem validade, como mamadeiras, teria sido desperdício. Mas acho que vale muito a pena, para pessoas sentimentais e sonhadoras, adquirir algum (ou alguns) itens de enxoval.

Uma coisa que fizemos em nossa casa, que foi muito importante, foi já ter deixado meio escolhido os modelos de móveis, o tema da decoração do quarto, ter feito lista do que um bebê precisa (até tem aqui no blog), porque além se der corrido, de ter que ser tudo comprado rápido,são muitas coisas para se pensar e eu não queria fazer de qualquer jeito, porque era muito importante para mim fazer deixar as coisas do jeitinho que sonhei. Então, vi os modelos, pesquisei em sites, no Pinterest e em lojas, o jeito que eu queria deixar o quarto, por exemplo. E assim, isso também foi muito prazeroso. Deixar as coisas do jeito que planejei! E não teria tido cabeça pra pensar em todos os detalhes naquelas primeiras semanas com a bebê já em casa. Então, deixar o dinheiro reservado para a realização desses projetos é o ideal!

Pra resumir e dar um veredito, vale a pena sim ter algumas coisinhas pro seu filho esperado. Acho que ajuda bastante na ansiedade da espera e é muito satisfatório colocar esses itens em uso. Mas o mais importante é se planejar, se organizar e guardar dinheiro para colocar em prática quando o doce momento chegar.

Minha adoção · Nossa história

Para minha menininha

Hoje eu sou feliz e sei.

Um ano (!) já se passou desde a chegada da nossa filha. E que ano especial! Hoje venho escrever pra ela. Porque me ocorreu que um dia ela pode querer ler todo esse blog, então quero escrever diretamente pra ela. Dessa vez, não vai ser para uma versão idealizada do meu filho, mas pra minha menina de carne e osso, essa menina tão tão especial, para que ela saiba como foram os primeiros anos da sua vida.

Pirulita,

Eu e seu pai gostamos de nos referir a você dessa forma. Vou tentar expressar em palavras o que você significa pra mim, mas eu espero que por toda as nossas vidas, você não duvide nem um segundo de todo o meu amor.

A sua chegada mudou tudo. Você me fez ser feliz de um jeito que pensei que não ia ser mais nessa vida. Uma felicidade plena.

Você abriu um futuro pra mim. Por muito tempo eu não conseguia mais visualizar o futuro, fazer planos. É como se pensar no seu futuro tenha desbloqueado o meu,  como consequência.

Eu não te dei a vida, porque a adoção não me permitiu. Mas você, sim, trouxe a vida de volta pra mim.

E com o passar do tempo, seria natural me acostumar, e até me acostumei, mas acho que não há nenhum dia que eu não pense no quanto tem sido incrível essa nova rotina. Que rotina corrida e cansativa, minha filha. Você é um bebê muito alegre e carismático. Sua simpatia é contagiante, você é contagiante. Toda a família e amigos mais próximos te amam tanto! É tão bonito de ver! É também muito bagunceira e sapequinha, muito falante. Com poucos meses já falava “aguuu” com frequência. Hoje com seus 13 meses, conversa muito no seu idioma próprio. Algumas coisas o papai e eu conseguimos entender. Fala mamã, papa ou baba, papá, mamá, bola, neném, seu nome, au-au e Bela. Falando nisso, você ama os gatinhos! Meu Deus, que sorte a minha porque você ama os gatinhos. Tá sempre chamando a Bela (que infelizmente não quer saber de assunto com você rs) E também chama o Loki de Bela.

Você é muito engraçada! Me divirto tanto com você, aliás nós três nos divertimos muito. Você tem o sorriso fácil, desde a primeira vez que te vimos, com menos de 1 mês, você já sorria (eu juro!), mas é mais exigente na hora de dar gargalhadas, o que torna esse um dos meus sons favoritos, assim como o barulhinho da sucção da chupeta, o som das suas palminhas, sua voz meio grossinha e quando você faz uma voz mais fininha e claro, você falando mamã.

Você também já faz birras. Acho engraçadinho o jeito que você faz um draminha, se inclinando pra frente. Fico preocupada quando, mais frequentemente, você joga sua cabeça pra trás com força. Mas por enquanto, sou muito paciente com suas birrinhas (geralmente, é sinal de que está com sono e/ou fominha). Gosto de te acolher em meus braços.

Por outro lado, não tenho nenhuma paciência pra te colocar pra dormir. Sempre achei que ia gostar dessa parte, mas você resiste muito e é desafiador demais pra mim.

Aliás tem muita coisa que preciso melhorar como sua mamãe, porque você merece o mundo.  Nesse mundo em que as mulheres sofrem tanto, espero que você nunca duvide do quanto você é incrível. E não é porque sou sua mãe (eu acho), você é tão mais do que imaginei, eu te admiro tanto, meu bebê.

Enfim, eu tento aproveitar ao máximo essa rotina, porque sei que logo tudo isso vai passar. Mas que a alegria e o amor permaneçam no nosso lar e na sua vida.

Te amo demais. Obrigada!

Minha adoção · Nossa história · Sem categoria

Pequeno Diário: da ligação ao encontro.

Voltei pra contar como tudo aconteceu.

Meu objetivo sempre foi escrever esse diário em tempo real, porque são muitos os sentimentos e queria retratá-los da forma mais fidedigna o possível, para quem estiver procurando saber mais dessa parte do processo. Acho que essa é a parte que todo mundo mais quer saber – sei que é a que eu sempre tive mais curiosidade -, mas é o momento que as pessoas que compartilham suas experiências publicamente, meio que somem, né? É compreensível, mas queria fazer diferente. Só que não saiu como planejei, não tinha tempo e nem cabeça para parar e escrever. Então aqui estou, quase três semanas depois, para contar da forma mais detalhista que puder. E vamos lá:

Dia 1: a ligação

A ligação mais esperada! Depois de anos de coração acelerando a cada ligação de telemarketing, enfim, a ligação. Mas como disse neste post, essa não foi a primeira vez que recebemos a ligação, então talvez isso tenha tirado um pouco da empolgação total, porque me deixou com um pé atrás até o último momento, como vou explicar ao longo deste relato, embora desta vez estivesse tudo dentro do perfil escolhido por nós.

O dia da ligação foi o último dia útil antes do recesso do trabalho, tanto meu quanto do meu marido, numa sexta-feira de dezembro. Meu marido estava na festa de confraternização dele e eu, como não fui na minha, estava em casa me preparando pra sair e comprar algumas coisas para o Natal, que passaríamos na minha sogra que mora em outra cidade. Eis que meu celular toca, era meu marido que havia saído há pouco tempo, ele já com a voz claramente emocionada, dando voltas para encontrar o melhor jeito de me falar, fiquei tentando decifrar se era notícia boa ou ruim, até passou pela minha cabeça ser notícias da vara, porque o celular dele vem cadastrado antes do meu e é ele que costuma receber as ligações de lá, mas a gente tenta controlar a expectativa. Nem cheguei a comentar aqui, mas no ano de 2022 tivemos que renovar a habilitação novamente e foi um processo bem chato que acabou nos tirando da fila porque a validade acabou expirando no meio do caminho. Voltamos para a fila em novembro, então já estava completamente desacreditada que aconteceria ainda no ano passado, embora estivéssemos numa posição bem próxima: sexto lugar.

Mas aí meu marido deu a notícia: a cegonha aterrissou. A psicóloga da Vara falou que havia chegado nossa vez, uma menina, saudável, com menos de um mês de vida. Ela então falou que íamos buscá-la na segunda e que teríamos o final de semana para adquirir o básico do enxoval para receber uma bebê de poucos dias de nascida. E enviou uma foto. Meu Deus! Isso realmente estava acontecendo! Eu chorei, eu ri, me preocupei e chorei de novo. Neste dia, resgatei a lista de enxoval de emergência que postei aqui e fizemos um plano pra conseguir comprar tudo durante o sábado e domingo.

Dias 2 e 3: vamos às compras!

Pera! Isso realmente está acontecendo? Sem muito tempo pra pensar. Só sei que no meio a correria, entre um sapatinho e uma mamadeira, os olhos se enchiam d´água. Mas aí quando entramos em contato com a psicóloga para tirar algumas dúvidas, ela falou que achava que havia a possibilidade de não a levarmos pra casa na segunda, porque o juiz teria que autorizar. E então, na segunda, teríamos de ir ainda na vara e depois no abrigo e só depois disso, seria encaminhado ao juiz. E segunda seria o último dia antes do recesso do judiciário.

E aí bateu um certo medo. No dia anterior parecia tão certo, porque não nos foi dito isso antes? Mas ainda tínhamos que deixar tudo pronto para caso ela viesse na segunda mesmo. E aí os sentimentos começaram a se misturar. Eu com trauma da última vez e com minha cabeça ansiosa, já comecei a tentar diminuir minhas expectativas, mas como fazer isso agora? Mas bem, conseguimos deixar a casa equipada com o básico para recebê-la, menos a banheira.

Dia 4: o encontro

Depois do final de semana mais longo, mais louco e mais esperado da minha vida, chegou o dia de conhecê-la. Eu ainda com medo de algo dar errado, meu marido, a pessoa mais de boa da vida, fomos à reunião com a equipe técnica conhecer a história dela. Chegando lá, ao sermos recebidos, um grande sentimento de alívio, à princípio, porque realmente havia chegado nossa vez. e aí ouvimos a história, uma história um pouco triste, mas adoção é assim mesmo, eu já sabia, mas sentir na pele é diferente (em outro post me estenderei sobre isso) e então a assistente social já manda a real: “vocês não vão levá-la hoje, talvez na terça ou na quarta, mas é muito difícil que o juiz autorize hoje.” Daí bateu uma certa insegurança, mas pelo menos iríamos conhecê-la.

Chegando no abrigo, fomos super bem recepcionados. Depois de uma breve conversa com a equipe do abrigo, chegara a hora. Meu Deus! Isso está acontecendo mesmo! Depois de alguns minutos que pareceram horas, chegou ela, na sua mantinha rosa, com laço na cabeça e com os olhos arregalados como se prestasse muita atenção no que estava acontecendo. Eu nunca quis romantizar a adoção e nem o encontro, mas foi tão lindo! Eu fui a primeira a pegá-la no colo, sem jeito nenhum com recém-nascido, segurei ela sentada com medo de fazer besteira. hahaha. Depois foi a vez do meu marido, com um pouco mais de desenvoltura e muito mais coragem de segurá-la e que cena mais linda de se ver também: meu companheiro de tanta luta em um momento de mais plena felicidade.

E foi isso! Depois de seis longos, sofridos, confusos anos, enfim, estava ela nos meus braços.

Dia 5: Convivência

Acho que a maioria das pessoas por aqui já sabem que o estágio de convivência faz parte do processo, mas existem casos em que isso não é necessário. À princípio, nosso caso não iria precisar, como falei ai em cima. Mas acabou que o juiz não autorizou no mesmo dia. E então nos restou esperar, mas não dava mais para ficarmos longe da nossa filha por muito tempo. rsrs. Então fomos ao abrigo passar o dia com ela.

Na verdade, no dia anterior, depois de conhecê-la, já ficamos com ela até o final do dia. E aí nesse dia voltamos pra ficar com ela. No abrigo, aprendemos a trocar fralda, a dar mamadeira e conhecemos um pouco da rotina com ela. Foi até legal ter esse contato supervisionado, sabe? A gente não tinha jeito com recém nascido rsrs. Mas o problema é que a gente fica ansiosa demais pra levar pra casa. E deixá-la no final do dia foi bem difícil. Bem difícil mesmo. Mas voltaríamos no dia seguinte e até sair a guarda.

Porém, já de noite, recebemos uma mensagem da psicóloga da Vara dizendo que o juiz havia autorizado e no dia seguinte iríamos trazê-la pra casa!!!

Dia 6: Enfim, em casa

Mais um dia de muita emoção! Mas dessa vez era só felicidade, nenhuma preocupação, nenhuma insegurança ou incerteza. Ela estava em casa!

Falando agora, parece que foi tudo rápido e que não havia espaço para preocupação. Mas viver esses momentos tão intensos faz a gente sentir o tempo passar diferente. E embora a gente já tivesse passado mais de seis anos esperando, e que, por isso, seis dias possam parecer ínfimos, a verdade é que durante seis anos nós esperamos nos tornar pais, esperamos um filho idealizado e, durante os seis dias, esperamos a nossa filha, com nome, com os olhos castanhos, com covinha na bochecha, com pouco cabelo, que chora quando deixa a chupeta cair, enfim, esse indivíduo único e especial.

Esse é meu relato! Não foi assim tão pequeno, né? ahahaha Mas tudo nesse blog apontava pra esse momento e, simplesmente não dava pra passar batido.

Minha adoção · Nossa história · Sem categoria

Enfim, nós.

Sim! É isso! Finalmente venho dar a notícia que mais quis dar na vida. Recebemos a ligação! Sou mãe!

Eu imaginei e planejei mil maneiras de escrever este post ao longo dos anos. O post que mais quis escrever – e mal acredito que estou fazendo isso agora. E mesmo que não saia como planejei, aqui estamos nós.

Estava relendo meu último post todo desanimado e era mesmo assim que vinha me sentindo em relação ao processo, a burocracia e a impessoalidade, estavam, enfim, depois de 6 anos, me afetando e desanimando. Minha cabeça estava cheia de dúvidas, pensando se era sinal divino pra nós entendermos que não ia acontecer mais, que não cabia mais. Foram muitos questionamentos, muitas conversas e algumas sessões de terapia. rsrs. Mas a verdade que sempre fui o clichê da menina que sempre sonhou com a maternidade e abrir mão disso, seria abrir mão de muita coisa. E no momento daquela ligação, na primeira foto, tudo se dissipou! Todas as dúvidas! E no momento em que a trouxemos pra casa, tudo fez sentido!

Eu não queria ficar aqui romantizando o encontro na adoção, porque sei que o amor se constrói e que se não for amor à primeira vista, tudo certo. Mas não foi assim conosco. Eu estou vivendo um sonho! E não acho que já tenha vivido um sonho antes. Já vivi coisas que queria muito, tipo fazer faculdade em uma Universidade pública, fazer uma determinada viagem, mas nada se compara ao que estou vivendo. Hoje tenho certeza que eu realmente estava caminhando na vida pra chegar aqui.

Já falei isso em algum post, mas repito: não sou uma pessoa religiosa nem esotérica, mas no que diz respeito à adoção, sempre acreditei no destino, por que mais duas pessoas férteis no auge dos seus 20 anos iriam escolher a adoção como via de parentalidade? Claro que a estrada foi muito mais tortuosa que a gente esperava ou gostaria. E eu duvidei sim. Duvidei se um dia eu ia poder ser feliz de forma plena de novo. Mas estava escrito! Finalmente nos encontramos!

Enfim, nós!

Pretendo contar melhor nos próximos posts como tudo aconteceu. E sobre a minha menina. Minha filha! MINHA FILHA!

Minha adoção · Nossa história · Sem categoria

A dor da (pré) adoção

Olá!

Pela primeira vez desde que comecei nesse processo, posso dizer que cansei dele. De verdade. E pela primeira vez também, ele me machucou.

Sempre defendi o sistema e, por falta de alternativa, sinto que vou continuar defendendo. Mas ele falhou conosco. E ele falha com um monte de gente (especialmente as crianças). E acho que defender, não significa concordar com tudo, mas tentar melhorar.

Eis a história do que aconteceu. Nós finalmente recebemos a ligação. A LIGAÇÃO! Depois de anos sonhando quase diariamente com esse dia, ele meio que chegou, no final da tarde, no final do expediente de uma quinta-feira. Meu marido atendeu, me ligou, pois ele ainda estava no trabalho. E gente! Mil emoções, mil pensamentos! Mas logo veio o balde de água fria: era uma criança fora do nosso perfil! Não posso entrar em muitos mais detalhes, mas houve mudanças na nossa comarca e no sistema que ocasionaram isso.

Meu Deus, a gente sempre tomou tanto cuidado com nosso perfil, porque não queríamos NUNCA ter que dizer não pra uma criança. Suspendemos a habilitação quando fiquei doente, porque eu não queria precisar dizer não. Ainda consideramos, mudar ali, no ato, o nosso perfil, mas a razão falou mais alto e não era justo pra ninguém que a gente mudasse o perfil de uma hora pra outra, sem refletir muito, sem dialogarmos muito, como sempre fazemos.

Ficou bastante claro que temos que entender bastante nossa motivação para a adoção. A gente não quer fazer caridade, a gente não quer ser “bonzinho”, a gente quer ser mãe e quer ser pai e sabemos quais nossos desejos e nossas limitações. A gente sabe bem, porque são quase 6 anos estudando e conversando sobre tudo isso que gira em torno da adoção e da maternidade e paternidade. E o momento de colocar esse conhecimento em prática, chegou. Mas foi dolorido e um pouco traumatizante.

Fiquei muito desanimada com tudo isso. Tirou um pouco do “brilho” da espera, sabem? Perdeu um pouco a graça da contagem regressiva, porque é quase como se tivéssemos deixado nossa hora passar.

Sei que tomamos a decisão certa e sei que isso significa que está perto, perto de verdade. Mas a dor ficou e pela primeira vez desde que escolhemos a adoção, eu me arrependi! A gente não precisava ter passado por isso. Fiquei pensando que devia ter escolhido engravidar, como a maioria das pessoas, mas agora a adoção não é mais minha primeira opção, é a única, porque por ironia do destino, hoje eu não posso mais engravidar sem colocar meu transplante e minha vida em risco.

Mas há de valer a pena, né? Há de valer a pena!

Cada dia mais perto. (31)

enxoval

A saga do enxoval – O carrinho

Olha quem voltei! 🙂

Começamos a pesquisar de fato coisas de enxoval, como falei no post anterior, né? E, gente, que difícil! Estou feliz de ter começado mesmo, porque tá mais complicado do que imaginei. rsrs.

Escolhi o carrinho para começar. É um item mais caro e ao mesmo tempo divertido de fantasiar o dia que a criança estiver nele. rsrs. O que eu não esperava é que tem muitas coisas para se considerar, muitas funções, muitos tipos de carrinho.

E aí entram duas questões que estou tendo de lidar para a escolha desse e uns outros itens do enxoval, como vou falar em outro momento/post: 1. a idade da criança; 2. o nosso estilo de vida (o que temos/queremos ter). O primeiro já sabia, mas o segundo veio aí pra complicar. rs.

E aí, pesquisando, descobri que tem carrinho ideal para recém-nascido, um ideal para crianças mais velhas, um maior, outro mais compacto. E a escolha vai depender dessas coisas.

E o que consegui decidir é que para nós, meu marido e eu, um carrinho compacto e leve é o ideal para nosso estilo de vida: não temos carro, moramos em um lugar que tem tudo perto, logo andamos bastante e pegamos uber/táxi com frequência. O problema do carrinho compacto é que, em geral, não serve para recém-nascidos. Por isso, escolhi um modelo que encaixa um bebê conforto, que podemos comprar caso nosso bebê seja RN e ainda serve para a cadeirinha desta fase. E como alternativa um carrinho ainda mais leve e compacto, mas que não comporta o bebê conforto. (seguem as imagens dos modelos escolhidos abaixo)

O carrinho só vamos comprar mesmo depois da ligação, mas com os modelos escolhidos já sabemos o valor médio e já tomamos as decisões necessárias.

Carrinho Zap da Burigotto – Bem compacto
Carrinho Zap da Burigotto – com o bebê conforto
Carrinho Ohlalà da Chicco – Mais leve, mas não tem bebê conforto

Acho que esse item já está resolvido. Porém, se alguém for mãe/pai/tiver experência com criança e eu tiver fazendo alguma burrice, favor comentar. rs

Até a próxima!

Cada dia mais perto! (35)

enxoval · Minha adoção

Sobre o enxoval (de novo!)

Bem, esse assunto sempre me deixou dividida, mas o acordo aqui em casa era nada de comprar enxoval! Fiz listas do que achei que íamos ter de comprar, combinamos de fazer uma “poupança adoção” e pronto.

Mas, antes de ficar doente acabei comprando alguns (pouquíssimos!) itens de decoração e brinquedinhos, porque não são coisas que estragam com o tempo. Além de marcar algumas “conquistas” na adoção, no caso, o dia da habilitação e da renovação da habilitação.

Mas daí o tempo passou, a fila andou e andou… e cá estamos: um quarto vazio e a contagem regressiva em andamento. Então, mudei de opinião, porque a essa altura acho razoável adquirir alguns itens e fazer escolhas que, inclusive, vão impactar em nosso estilo de vida. Além disso, quero muito aproveitar essa fase gostosinha de escolher as coisas para o meu filho, com muito amor e a tranquilidade que essa fase de espera nos proporciona rs, porque a partir do momento que o telefone tocar, imagino que as coisas aconteçam rapidamente e com urgências que podem atrapalhar nas decisões e, no final, vamos comprar qualquer coisa sem raciocinar bem.

Então o plano é o seguinte, nesse primeiro momento, escolher o modelo exato dos itens mais caros, como o carrinho e o berço/cama e atualizar a lista do enxoval de acordo com a idade e, a medida que a fila for andando mais, começar a comprar itens mais básicos e que eu quero que sejam fofos e combinem com o tema/ cores do quartinho. rsrs. Ainda tem coisas que vai ser melhor mesmo só deixar escolhido porque vai depender muito da idade da criança. No mais, vamos colocar a mão na massa (finalmente!).

Até a próxima!

Cada dia mais perto! (36)

Sem categoria

Último do Ano

Olá!

Este é o último post do ano. E que ano, né? Que tempos mais loucos!

Mas mesmo assim estou com esperança de que o próximo ano seja mais gentil conosco. Tudo bem que faz parte do pacote das festas de final de ano ter Esperança. Raramente dá certo, mas se não tivermos nem isso, o que resta?

Particularmente, estou com muita expectativa de que meu bebê chegará no próximo ano. A fila está mesmo andando,  está cada vez mais parecendo real. Depois dos últimos quatro anos de tantas dúvidas e angústias, de tantos momentos que achei que seria tudo em vão e que isso nunca ia acontecer pra mim, enfim estou acreditando.

Ainda que bata aquele medo de não ser nada disso. Uma sensação de que a vida ainda não terminou de me pregar peças.

Mas poder acreditar que o futuro ainda me reserva dias bons é um privilégio danado.

Feliz Ano Novo para todos nós.

Até mais!

Cada dia mais perto.

Minha adoção

A fila andou!

Não, não é fake news, minha gente. A fila andou!

Não sou uma jovem mística,  mas será possível que os astros estejam se alinhando?

Desde que tivemos acesso ao SNA – já com 2 ou 3 anos de habilitação – a nossa posição sempre esteve acima de 250. Inclusive, uma época foi pra frente e depois pra trás.  Só sei que durante todo o ano de 2020, andamos por sofridas 10 posições. Dez em um ano! Mas a gente sabe que 2020 foi um ano completamente fora da curva.

Eis que aparentemente decidiram atualizar o sistema e de uma vez só caímos 70 posições, depois mais e mais e depois de alguns meses estamos entre os 50!!!

A luz no fim do túnel não era um trem, gente! São raios de sol!

Será que chegou a hora de fazer enxoval de verdade?

A gente sabe que tudo pode acontecer e essas posições podem demorar mais 3 anos hahaha. Mas me deixem saborear esse momento.

Cada dia mais perto mesmo.

Gestação do coração

A gestação mais longa do reino animal…

É a da elefanta! Dois anos! Coitada da mamãe elefante, ela precisa esperar de 22 a 24 meses para conhecer seu filhotinho. 

Quando entramos com a habilitação, apelidamos o nosso filho de elefantinho, justamente porque ouvi dizer essa história da gestação de elefante. Na época, nos informaram na Vara da Infância que a média de espera era de 2 anos.

Mas aí,  sabem como é. O tempo foi passando, daí fui pesquisar no google novamente, só  pra passar o tempo, e descobri que a gestação do elefante é a mais longa entre os mamíferos, mas no reino animal tem outras mais longas:

4° lugar: Elefante, 2 anos;                                 3° lugar: Salamandra Alpina, 3 anos e 2 meses; 2° lugar: Tubarão-cobra, 3 anos e 6 meses;

E em PRIMEIRO lugar…. rufem os tambores…

A nossa, Joyce e Paulo: 5 anos, 7 meses e contando!

Hahaha e aí? Quem dá mais?